lunedì 7 gennaio 2013

Prova de Filosofia 5

01. Imagine-se em um centro urbano, observando pessoas que estão indo e vindo de diferentes lugares, cada uma movida por múltiplas razões. Pode-se, entre outros aspectos, identificar que cada pessoa é impulsionada a realizar características que a distinguem de outros animais. Cada uma dessas características pode afirmar o homem como

I. ser histórico.
II. ser religioso.
III. ser que produz cultura.
IV. ser de conhecimento.
V. ser que se realiza pelo trabalho.

Estão CORRETAS

A) I e II, apenas.
B) III e IV, apenas.
C) I, II, III, IV e V. 
D) II, III e V, apenas. 
E) I e V, apenas.

02-  O calor e a luz são efeitos colaterais do fogo, e um efeito pode justamente inferir-se a partir do outro. Se, por conseguinte, nos convencermos a nós mesmos quanto à natureza desta evidência, que nos assegura das questões de fato, devemos indagar como chegamos ao conhecimento da causa e do efeito. Atrever-me-ei a afirmar, como uma proposição geral, que não admite exceção, que o conhecimento desta relação não é, em circunstância alguma, obtido por raciocínios a priori, mas deriva inteiramente da experiência, ao descobrirmos que alguns objetos particulares se combinam constantemente uns com os outros.
Hume. Investigação sobre o entendimento humano. Edições 70.

Com base no texto acima, assinale a opção correta.

A - A relação causa-efeito é um princípio necessário.
B - Não existem proposições conhecidas a priori.
C - A relação causa-efeito ocorre por mera combinação regular entre objetos.
D - Questões de fato são evidenciadas unicamente pelo intelecto.
E - O ponto de partida do conhecimento é o princípio de causalidade. 

03-   Assim, a virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, consistindo numa mediania relativa a nós, a qual é racionalmente determinada e como a determinaria o homem prudente. Mas é uma mediania entre dois vícios, um pelo excesso, outro pela falta.
Aristóteles. Ética a Nicômaco.

Com base no trecho acima, julgue as seguintes conclusões formuladas.

I - A virtude é uma mediania.
II - A mediania é um vício entre dois vícios.
III - O homem prudente determina racionalmente a virtude.
IV - Os vícios são excessos ou faltas.
V - O homem prudente não reconhece o vício.

Estão certas apenas as conclusões

A - I, III e IV.
B - I, IV e V.
C - II, III e IV.
D - II, III e V.
E - II, IV e V. 

04- A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhe faltava. E só então que, tomando a voz do dever o lugar do impulso físico, e o direito o lugar do apetite, o homem, até aí levando em consideração apenas sua pessoa, vê-se forçado a agir, baseando-se em outros princípios e a consultar a razão antes de ouvir suas inclinações".
Fonte: ROUSSEAU, J. Do contrato social. Tradução de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p.77.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa correta:

a) Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado.
b) O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo.
c) A obediência à lei que se estatui a si mesmo é liberdade.
d) A liberdade natural é limitada pela vontade geral.
e) Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites. 

05- "E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo, e que distribui, seja entre si mesmo e um outro, seja entre dois outros, não de maneira a dar mais do que convém a si mesmo e menos ao seu próximo (e inversamente no relativo ao que não convém), mas de maneira a dar o que é igual de acordo com a proporção; e da mesma forma quando se trata de distribuir entre duas outras pessoas".
Fonte: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 89.

De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a justiça em Aristóteles, é correto afirmar:

a) É possível que um homem aja injustamente sem ser injusto.
b) A justiça é uma virtude que não pode ser considerada um meio-termo.
c) A justiça corretiva deve ser feita de acordo com o mérito.
d) Os partidários da democracia identificam o mérito com a excelência moral .
e) Os partidários da aristocracia identificam o mérito com a riqueza. 

06- "Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um príncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de leões não serão bem-sucedidos. Por isso, um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir".
Fonte: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1993, cap, XVIII, p.101-102.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Príncipe de Maquiavel, assinale a alternativa correta:

a) Os homens não devem recorrer ao combate pela força porque é suficiente combater recorrendo-se à lei.
b) Um príncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, certamente terá êxito em manter-se no poder.
c) O príncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos valores morais.
d) Para conservar o Estado, o príncipe deve sempre partir e se servir do bem.
e) Para a conservação do poder, é necessário admitir a insuficiência da força representada pelo leão e a importância da habilidade da raposa. 

07- "Em suma, o que é a aura? É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa respirar a aura dessas montanhas, desse galho. Graças a essa definição, é fácil identificar os fatores sociais específicos que condicionam o declínio atual da aura. Ele deriva de duas circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente difusão e intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas "ficarem mais próximas" é uma preocupação tão apaixonada das massas modernas como sua tendência a superar o caráter único de todos os fatos através da sua reprodutibilidade".
Fonte: BENJAMIN, W. "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica". In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Escolhidas. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 170.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta:

a) Ao passar do campo religioso ao estético, a obra de arte perdeu sua aura.
b) Ao se tornarem autônomas, as obras de arte perderam sua qualidade aurática.
c) O declínio da aura decorre do desejo de diminuir a distância e a transcendência dos objetos artísticos.
d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade técnica.
e) O declínio da aura não tem relação com as transformações contemporâneas.

08- Karl Popper, em "A lógica da investigação científica", se opõe aos métodos indutivos das ciências empíricas. Em relação a esse tema, diz Popper: "Ora, de um ponto de vista lógico, está longe de ser óbvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o número destes últimos".
Fonte: POPPER, K. R. A lógica da investigação científica. Tradução de Pablo Rubén Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta:

a) Para Popper, qualquer conclusão obtida por inferência indutiva é verdadeira.
b) De acordo com Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão.
c) Uma inferência indutiva é aquela que, a partir de enunciados universais, infere enunciados singulares.
d) A observação de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclusão de que todos os cisnes são brancos.
e) Para Popper, a solução para o problema do princípio da indução seria passar a considerá-lo não como verdadeiro, mas apenas como provável.
09- "Assim como a natureza ensinou-nos o uso de nossos membros sem nos dar o conhecimento dos músculos e nervos que os comandam, do mesmo modo ela implantou em nós um instinto que leva adiante o pensamento em um curso correspondente ao que ela estabeleceu para os objetos externos, embora ignoremos os poderes e as forças dos quais esse curso e sucessão regulares de objetos totalmente dependem".
Fonte: HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. Tradução de José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p.79-80.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Hume, assinale a alternativa correta:

a) Para Hume, o princípio responsável por nossas inferências causais chama-se instinto de autoconservação.
b) Entre o curso da natureza e o nosso pensamento não há qualquer correspondência.
c) Na teoria de Hume, a atividade mental necessária à nossa sobrevivência é garantida pelo conhecimento racional das operações da natureza.
d) O instinto ao qual Hume se refere chama-se hábito ou costume.
e) Segundo Hume, são os raciocínios a priori que garantem o conhecimento das questões de fato.

 
  10-  "Há, porém, algo de fundamentalmente novo na maneira como os Gregos puseram a serviço do seu problema último - da origem e essência das coisas - as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, fundado na observação das realidades aparentes do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo."
Fonte: JAEGER, W. Paidéia. Tradução de Artur M. Parreira. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 197.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia, é correto afirmar:
a) Em que pese ser considerada como criação dos gregos, a filosofia se origina no Oriente sob o influxo da religião e apenas posteriormente chega à Grécia.
b) A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, representando uma nova forma de pensamento plenamente racional desde as suas origens.
c) Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de forma gradual.
d) Filosofia e mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o pensamento filosófico necessita do mito para se expressar.
e) O mito já era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que até hoje são objeto da pesquisa filosófica.

11- "Dado que todo súdito é por instituição autor de todos os atos e decisões do soberano instituído, segue-se que nada do que este faça pode ser considerado injúria para com qualquer de seus súditos, e que nenhum deles pode acusá-lo de injustiça".
Fonte: HOBBES, T. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 109.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Hobbes, é correto afirmar:

a) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos.
b) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos.
c) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz.
d) O poder soberano não deve obediência às leis da natureza.
e) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça.

12- "Sócrates: Tomemos como princípio que todos os poetas, a começar por Homero, são simples imitadores das aparências da virtude e dos outros assuntos de que tratam, mas que não atingem a verdade. São semelhantes nisso ao pintor de que falávamos há instantes, que desenhará uma aparência de sapateiro, sem nada entender de sapataria, para pessoas que, não percebendo mais do que ele, julgam as coisas segundo a aparência?"
Glauco - "Sim".
Fonte: PLATÃO. A República. Tradução de Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 1997. p.328.

Com base no texto acima e nos conhecimentos sobre a mímesis em Platão, assinale a alternativa correta.

a) Platão critica a pintura e a poesia porque ambas são apenas imitações diretas da realidade.
b) Para Platão, os poetas e pintores têm um conhecimento válido dos objetos que representam.
c) Tanto os poetas quanto os pintores estão, segundo a teoria de Platão, afastados dois graus da verdade.
d) Platão critica os poetas e pintores porque estes, à medida que conhecem apenas as aparências, não têm nenhum conhecimento válido do que imitam ou representam.
e) A poesia e a pintura são criticadas por Platão porque são cópias imperfeitas do mundo das idéias.
13- Em suas Meditações metafísicas, Descartes tem em vista abandonar todas as opiniões que se mostram duvidosas e incertas que são tomadas como "princípios mal assegurados".
Com isso, Descartes tem por objetivo:
A) defender que são impossíveis verdades objetivas, apenas subjetivas.
B) rejeitar ceticamente qualquer fundamento para a ciência.
C) demonstrar que a matemática é o fundamento do conhecimento.
D) estabelecer algo de constante e de firme nas ciências. 
E) acredita que a ciÊncia é um conhecimento verdadeiro.

14-   Na geração do cosmo, a preponderância à terra, ao fogo, à água e ao ar costuma ser atribuída, respectivamente, aos seguintes pensadores pré-socráticos:
A) Parmênides, Heráclito, Tales e Pitágoras.
B) Xenófanes, Heráclito, Tales e Anaxímenes.
C) Pitágoras, Anaxágoras, Tales e Anaximandro.
D) Empédocles, Anaximandro, Tales e Parmênides. 
E) D) Empédocles, Anaximandro, Tales e Zenão.
15- Qual formulação designa melhor a expressão "navalha de Ockham"?
A) O princípio de economia de pensamento: não multiplicar os seres sem necessidade.
B) A negação dos universais: eles são apenas abstrações das formas das coisas.
C) Separação entre a Igreja e o Estado: o poder temporal não compete à primeira.
D) Ceticismo em teologia natural: neste campo, a existência de Deus é apenas provável.
E) O princípio de economia de pensamento:  multiplicar os seres com ou sem necessidade. 

16-  Parte da experiência sensível para concluir, através de cinco vias cosmológicas, a existência de Deus:
A) Agostinho de Hipona.
B) Anselmo de Cantuária
C) Pedro Abelardo.
D) Tomás de Aquino. 

17-   Em sua alegoria da caverna, Platão indica que a última forma (eidos) a ser contemplada no mundo inteligível é a forma do:
A) Bem.
B) Belo.
C) Ser.
D) Sol. 
E) Eu

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Prova 02

01-  De acordo com a ética aristotélica, o Bem supremo é:
A) Deus, sumamente bom e poderoso que concede a graça da fé aos que poderão encontrá-lo em sua própria alma;
B) a liberdade, característica do eu puro de ultrapassar a causalidade da natureza e forjar seu próprio destino;
C) a boa vontade, regida pela consciência moral, que se submete ao dever na obediência aos imperativos categóricos;
D) a felicidade, buscada por todos os homens, e que necessita ser conquistado numa atividade dirigida pela razão;
E) a vontade de poder, que se realiza no eterno retorno e na possibilidade de superar os valores do cristianismo. 

02- O texto indica que, para Sartre:
A) os valores são determinados por Deus;
B) a liberdade é o fundamento de todos os valores;
C) a ética constitui-se pela procura da felicidade;
D) não pode haver moral porque Deus não existe;
E) o valor máximo é a vontade de poder.
 
03-   Marque a alternativa em que aparece o único filósofo que não é considerado moderno.
A) René Descartes
B) John Locke
C) Immanuel Kant
D) Sigmund Freud
E) Jean-Jacques Rousseau


 04-  Antes do aparecimento da escrita uma característica muito forte dos filósofos era:
A) a de recitar poesias ao ar livre sozinho;
B) a de transmitir os conhecimentos para os seus alunos oralmente;
C) a de criticar as pessoas que não tinham o conhecimento;
D) a de ficar às escondidas falando sobre seus conhecimentos sozinho;
E) a de explanar ao público que não era o dono da razão e que tinha muito a estudar para aprender.


05- Na educação a filosofia faz um questionamento que é muito forte, tem muitas respostas, serve de orientação para a prática educacional, mas, que se resume em uma só pergunta que é:
A) O que devo fazer?
B) O que posso conhecer?
C) O que é permitido esperar?
D) O que é o homem?
E) Quem é Deus?

06- Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo alemão que ainda hoje é objeto de estudos por muitos pesquisadores. Esse filósofo era um teórico da (o):
A) direita
B) comunismo
C) capitalismo
D) estado
E) democracia 




07- Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo alemão que ainda hoje é objeto de estudos por muitos pesquisadores. Esse filósofo era um:
A) Moderno
B) Contemporaneo
C) Medieval
D) Pré-socratico
E) Helenista 

08-  O iluminista Montesquieu aos 32 anos publicou o livro ______________, que foi feito a partir de correspondências de dois persas que circulavam na Europa. Complete a lacuna corretamente.
A) A república;
B) A Lei Negra;
C) O Evangelho Segundo São Mateus;
D) As cartas persas;
E) Os estrangeiros. 

09- Relacione as colunas corretamente:
1 -Mito
2 -Gregos
3 -Physis
4 -Filosofia antiga
( ) Eles (as) realizaram algumas viagens e descobriram que as terras que antes eles pensaram que eram habitadas por deuses, titãs e seres mitológicos na verdade era habitada por seres humanos;
( ) É a compreensão racional da totalidade do ser, onde seu objetivo é conhecer e contemplar a verdade;
( ) Explica de forma não racional a origem das coisas e a realidade através de lendas e histórias sagradas;
( ) Os filósofos acreditam que tudo era originado a partir da natureza.
A ordem correta é:
A) 2, 4, 3, e 1;
B) 1, 2, 4 e 3;
C) 2, 4, 1 e 3;
D) 1, 2, 3 e 4;
E) 3, 2, 4 e 1.
 
10 - A palavra Filosofia significa:
A) Amor pelo saber, e, particularmente, pela investigação das causas e dos efeitos;
B) Inteligência;
C) Amor pela mitologia grega;
D) Amor pela história geral;
E) Adoração aos seres de inteligência superior.
 
11 - O período pré-socrático foi caracterizado pelo (a):
A) democracia que dava igualdade a todos na polis dando direito á participação no governo;
B) phisys que buscava entender racionalmente a origem e as transformações ocorridas na natureza;
C) atuação de Sócrates que introduziu todo o saber inespecífico para que se conhecesse todas as coisas que abrangessem vários princípios e várias formas do conhecimento;
D) atuação de Aristóteles que introduziu todo o saber inespecífico para que se conhecesse todas as coisas que abrangessem vários princípios e várias formas do conhecimento;
E) seu aparecimento após a decadência política das polis e pelo aparecimento de doutrinas que além de trabalhar com a natureza e a lógica, buscavam enfatizar a felicidade e ensinar formas de dirigir a vida.
 
12 - Marque a alternativa em que aparece o filósofo que dizia que o elemento primordial era a água.
A) Anaximandro
B) Tales de Mileto
C) Anaxímenes
D) Heráclito de Éfeso
E) Pitágoras de Samos
 
13 - Os filósofos Protágoras de Abdera, Górgias de Leontini, Hippias, Prodicos etc., eram considerados:
A) marxistas
B) socráticos
C) sofistas
D) renascentistas
E) humanistas
 
14 - Platão em sua época fundou uma escola, escreveu vários livros e uma de suas características marcantes era:
A) ser a favor das mulheres entre os filósofos homens;
B) ser contra as mulheres entre os filósofos homens;
C) ser a favor do sistema democrático;
D) ser adversário do sistema democrático;
E) ser um religioso convicto.
 
15 - O Logos que tanto os filósofos difundiam por volta de 384 a.C. era a:
A) religião
B) racionalidade
C) democracia
D) lógica
E) natureza
 
16 - Na época do cristianismo, cuja filosofia perdera o seu vigor que tinha na época clássica, outra corrente muito forte de religião era difundida. Assinale a alternativa em que aparece esta religião.
A) Islamismo
B) Protestantismo
C) Budismo
D) Judaísmo
E) Confucionismo
 
17 - Em plena época do renascimento a língua falada pelo povo era considerada:
A) vulgar
B) eclética
C) latim pobre
D) nobre
E) científica 
18- De acordo com Auguste Comte, no seu curso de filosofia positiva, cada uma das nossas concepções principais, cada ramo de nossos conhecimentos, tudo isso enquanto escalada do conhecimento humano, passou por três estágios históricos diferentes, a saber:
a) estado teológico, metafísico e científico.
b) estado fictício, do senso comum e positivo.
c) estado abstrato, cético e positivo.
d) estado fictício, abstrato e metafísico. 
e) estado fictício, abstrato e cientifico.

19-  De acordo com Francis Bacon, os quatro tipos de ídolos ou de imagens que formam opiniões cristalizadas e preconceitos que impedem o conhecimento da verdade são:
a) ídolos da caverna, do fórum, da arte e da sociedade.
b) ídolos da caverna, do mundo das ideias, da tribuna e do teatro.
c) ídolos da tribo; do idioma; da política e da sociedade.
d) ídolos da caverna, do fórum, do teatro e da tribo.
e) ídolos da caverna, do fórum, da arte e do teatro.
20- Aristóteles faz uma distinção entre ciência e arte. Para ele, a ciência é um saber teórico que se refere ao necessário enquanto a arte ou técnica é um saber
a) racional que produz o conhecimento estético.
b) teórico que desenvolve os ideais de beleza.
c) prático que opera no campo do contingente ou do possível.
d) voltado para o belo. 
e) voltado para o feio.
21- O progresso do saber biomédico, que parece tornar seus possuidores donos da vida e da morte, tem provocado muita angústia entre aqueles que têm consciência de que, ao lado dos benefícios, há um grande risco de seu emprego inadequado. Essa assertiva refere-se a
a) biomédica.
b) biomedicina.
c) bioética.
d) biofilosofia.
d) biomassa.

22-  Uma ideia fundamental do pensamento científico é que existe uma relação necessária entre causa e efeito, de tal forma que, conhecendo as causas, os efeitos podem ser previstos. David Hume, por meio de uma argumentação empírica, deduzida da experiência real observando o choque das bolas de bilhar, demonstra que a relação de causa e efeito se baseia apenas
a) no hábito.
b) nas ideias.
c) no pensamento.
d) no movimento. 
e) no senso comum.
23-   Descartes enxerga na dúvida metódica um momento preliminar do conhecimento. O seu objetivo não é demonstrar a impossibilidade de qualquer afirmação, mas
a) eliminar as ideias da experiência do conhecimento.
b) remover os princípios da filosofia escolástica.
c) eliminar a objetividade do conhecimento e da ciência.
d) remover todos os preconceitos que impedem o seu correto desenvolvimento.
e) eliminar a objetividade do conhecimento e da arte.

24-  O que podemos dizer sobre o entendimento da finalidade da Metodologia Científica na concepção de Pedro Demo?
a) É uma preocupação instrumental, que trata das formas de se fazer ciência, que cuida dos procedimentos, das ferramentas e dos caminhos para se chegar à realidade.
b) É uma força que impulsiona o saber.
c) É uma ciência que estuda os métodos.
d) É uma condição pós-moderna.
e) Nenhuma das alternativas acima é verdadeira.


  25-  O pensador Nietzsche comenta em seus escritos que a cultura ocidental não atende às fundamentações do ser no mundo, principalmente, quando o considera apenas como ser para o conhecimento. Dessa forma, o que pretende esse pensador?
a) Escrever uma História sobre o Conhecimento Humano.
b) Comentar acerca do Pensamento de Sócrates.
c) Fazer uma Crítica ao conhecimento Ocidental com o impulso criador como princípio do Ser.
d) Fazer uma crítica ao Pensamento de Alexandre Mágno sobre as políticas gregas antigas.
e) Nenhuma das alternativas acima.

26- A substância Pensante demonstra uma ferrenha busca pelo conhecimento verdadeiro, claro e distinto, de modo a duvidar daquilo que aprendemos no mundo, que vai do mais simples ao mais complexo. Isso nos remete a compreender a Filosofia de que Pensador?
a) Platão.
b) Aristóteles.
c) Hegel.
d) Descartes.
e) Nenhuma das alternativas acima está correta. 

27- A Busca do Conhecimento até alcançar o Bem Supremo, Mundo Ideal, é um Pensamento encontrado
a) nos fragmentos dos Pré-socráticos.
b) nas narrativas mitológicas.
c) nas Obras de São Tomás de Aquino.
d) nas discussões de Santo Agostinho.
e)
nas discussões de  Platão

28- Ao analisar a célebre frase: "Não se toma banho duas vezes no mesmo rio", podemos dizer que o princípio de causalidade das coisas remete a que sentido e é atribuído a que pensador?
a) Ao sentido de movimento de Tales de Mileto.
b) Da água de Anaximandro de Mileto.
c) Do movimento de Heráclito de Éfeso.
d) Da substância perene da água em Pitágoras de Samos.
e) Toda as alternativas acima estão INCORRETAS.
  29-  Não há ignorante que não saiba uma infinidade de coisas, e é sobre este saber, sobre esta capacidade em ato que todo ensino deve se fundar. Instruir (ensinar) pode, portanto, significar duas coisas absolutamente opostas: confirmar uma incapacidade pelo próprio ato que pretende reduzi-la, ou, inversamente, forçar uma capacidade que se ignora ou se denega a reconhecer e a desenvolver todas as conseqüências desse reconhecimento. O primeiro ato chama-se embrutecimento e o segundo, emancipação.
Jacques Ranciére. O mestre ignorante: cinco lições sobre emancipação intelectual. Belo Horizonte. Autêntica, 2002, p. 11-2 (com adaptações).

Acerca do assunto abordado no texto acima, assinale a opção correta.

A - Sócrates, que teria declarado "saber de nada saber", é o modelo de filósofo dos tempos mais antigos.
B - Ensinar é forçar o aluno a adquirir competências preestabelecidas.
C - O ensino é o preenchimento das lacunas de conhecimento do educando.
D - O ensino é sempre emancipatório. 
E- O ensino é sempre tradocional.
30- Leia atentamente o texto abaixo e assinale a alternativa que indica com qual teoria filosófica ele se relaciona.
"É possível afirmar que a sociedade se constitui a partir de condições materiais de produção e da divisão social do trabalho, que as mudanças históricas são determinadas pelas modificações naquelas condições materiais e naquela divisão do trabalho e que a consciência humana é determinada a pensar as idéias que pensa por causa das condições materiais instituídas pela sociedade."
CHAUÍ, M. Filosofia. São Paulo: Ática, 2007.

Este texto descreve
A) a concepção de Marx, que escreveu obras como Contribuição à Economia Política e O Capital.
B) a concepção de Nicolau Maquiavel, que escreveu, dentre outras obras, O Príncipe.
C) a concepção de Thomas Hobbes, autor do Leviatã.
D) a concepção de Jean Jacques Rousseau, autor de O Contrato Social.
E) a concepção de Thomas Hobbes, autor do Emilio.
32- Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta.
"É evidente que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum que os mantenha subjugados, eles se encontram naquela condição que é chamada de guerra; e essa guerra é uma guerra de cada homem contra cada outro homem."
Hobbes in BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991. p. 35.

A) Para Hobbes, a guerra é uma situação anterior ao estado de natureza.
B) Hobbes associa, em suas reflexões, a situação de guerra e o estado de natureza.
C) Um poder comum, segundo Hobbes, mantém os homens no estado de natureza.
D) Em Hobbes, a guerra de todos contra todos é compatível com um poder comum.
E) Em Maquiavel, a guerra de todos contra todos é compatível com um poder comum.
33- Assinale a alternativa que fundamenta essa afirmação de Maquiavel.
A) Deus faz o mais importante, conduz o príncipe até o trono, garantindo-lhe a conquista e a posse. Depois, cabe ao soberano fazer um bom governo submetendo-se aos dogmas da fé.
B) A conquista e a posse do poder político não é uma dádiva de Deus. É preciso que o príncipe saiba agir, valendo-se das oportunidades que lhe são favoráveis, e com firmeza alcance a sua finalidade.
C) Os milagres de Deus sempre socorreram os homens piedosos. Para ser digno do auxílio divino e alcançar a glória terrena é preciso ser obediente à fé cristã e submeter-se à autoridade do papa.
D) Nem Deus, nem o soberano são capazes de conquistar o Estado. Tudo que ocorre na História é obra do capricho, do acaso cego, que não distingue nem o cristão nem o gentio. 
E) Em Maquiavel, a guerra de todos contra todos é compatível com um poder comum.
34- Na escola, Joana se queixava a uma amiga sobre um namorado que a abandonara para ficar com outra colega da turma. Tentando consolá-la, a amiga lhe disse que ela deveria se acostumar com isso, ou então, nunca mais tentar namorar, pois, disse ela, "os garotos são todos interesseiros". Deixando a dor de Joana de lado, poderíamos sistematizar o argumento da amiga na forma de um silogismo tal como definido pelo filósofo Aristóteles, da seguinte maneira:

Todo garoto é interesseiro. Premissa maior
Ora, o namorado de Joana é um garoto. Premissa menor
Logo, o namorado de Joana é interesseiro. Conclusão.

A respeito desse argumento, e de acordo com as regras da lógica aristotélica, é correto afirmar que
A) o argumento é inválido, pois a premissa maior é falsa.
B) o argumento é válido, pois a intenção da amiga era ajudar Joana.
C) o argumento é válido, pois a conclusão é uma consequência lógica das premissas.
D) o argumento é inválido, pois a conclusão é falsa.
E) o argumento é válido, pois a conclusão é falsa.
35- Com base  nos conhecimentos sobre a poesia e a história em Aristóteles, é correto afirmar:
a) A poesia refere-se mais ao particular e é menos filosófica que a história.
b) A história refere-se mais ao universal e é mais filosófica que a poesia.
c) O poeta narra o acontecido e o historiador representa o possível.
d) O ofício do historiador trata do mito e é mais sério que o do poeta.
e) A poesia refere-se, principalmente, ao universal; a história, ao particular. 
36-  Sobre a "indústria cultural", segundo Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:
a) Desenvolve o senso crítico e a autonomia de seus consumidores.
b) Reproduz bens culturais que brotam espontaneamente das massas.
c) O valor de troca é substituído pelo valor de uso na recepção da arte.
d) Padroniza e nivela a subjetividade e o gosto de seus consumidores.
e) Promove a imaginação e a espontaneidade de seus consumidores. 
37- Quatro tipos de causas podem ser objeto da ciência para Aristóteles: causa eficiente, final, formal e material.
Assinale a alternativa correta em que as perguntas correspondem, respectivamente, às causas citadas.
a) Por que foi gerado? Do que é feito? O que é? Quem gerou?
b) O que é? Do que é feito? Por que foi gerado? Quem gerou?
c) Do que é feito? O que é? Quem gerou? Por que foi gerado?
d) Por que foi gerado? Quem gerou? O que é? Do que é feito?
e) Quem gerou? Por que foi gerado? O que é? Do que é feito? 

38- Com base  nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta.
a) Os enunciados metafísicos devem ser eliminados do discurso científico por serem destituídos de conteúdo cognitivo.
b) O problema da demarcação encontra solução na lógica indutiva.
c) O problema da demarcação, assim como o problema da indução, não tem uma solução racional.
d) A metafísica deve ser eliminada por não constituir um problema cientificamente relevante.
e) Os enunciados metafísicos não fazem parte do discurso científico por não serem passíveis de falseamento. 

39- Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associado com toda força comum, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes.
(ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. Tradução de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 32. Os Pensadores.)
Com base na citação acima e nos conhecimentos sobre o pensamento político de Rousseau, considere as seguintes afirmativas.
I. O contrato social só se torna possível havendo concordância entre obediência e liberdade.
II. A liberdade conquistada através do contrato social é uma liberdade convencional.
III. Por meio do contrato social, os indivíduos perdem mais do que ganham.
IV. A liberdade conquistada através do contrato social é a liberdade natural.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas, mencionadas anteriormente.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV. 

40- Com base  nos conhecimentos sobre a filosofia política de Hobbes, assinale a alternativa correta.
a) Os Estados populares se equiparam ao estado natural, pois neles reinam as confusões das assembléias.
b) Nos Estados aristocráticos, o poder é limitado devido à ausência de um monarca.
c) O poder soberano traz más conseqüências, justificando-se assim a resistência dos súditos.
d) As vantagens do estado civil são expressivamente superiores às imagináveis vantagens de um estado de natureza.
e) As conseqüências do poder soberano são indesejáveis, pois é possível a sociabilidade sem Estado. 


 
 
 
 
















 

 


 

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